Como Alice, eu ainda estava preso, ainda não entendia o que estava acontecendo. As luzes da arvore de natal dançavam de forma sincronizada e tinha por si próprias um aspecto de borboleta. Sim , o conjunto das luzes delineavam uma grande borboleta.
Piscava uma, duas, três, várias vezes ,realmente parecia que a borboleta batia suas asas rapidamente. Enfim as luzes me hipnotizaram assim como o coelho branco e macio, aquele que Alice perseguia com entusiasmo.
As luzes cessaram e quando me dei conta já estava em um lugar que nem de longe era familiar, literalmente tudo me era desconhecido. Formas, cores, texturas, nada era como antes assim como quando Alice caiu no buraco fui infestado por medo. Era eu em não se sabe onde e Alice no seu mundo, o país das maravilhas.
Quando por fim começo a decifrar o mundo percebo que Alice já estava a enfrentar a grande rainha de paus, que não era tão grande assim. Eu estava atrasado? Ou ela adiantada demais?
No momento eu não tinha as respostas que queria, e em seguida minha cabeça começou a doer, um barulho único que me domava e uma dor extremamente insuportável. O tempo tinha acabado? Sim, eu já sabia disso. Alice tinha terminado sua missão e eu não tinha feito nada , não entendia o tal era irônico pois Alice instantaneamente tinha acabado de salvar o seu mundo, o mundo das maravilhas.
O barulho continuou e tive que fechar os olhos. Agora sentia músculo por músculo retrair e quando finalmente aquele barulho infernal acaba meus olhos se abrem, vagarosamente recobro a consciência as imagens ganham um aspecto mais real e assim a primeira visão não turva que tenho é daquela arvore de natal e um pouco depois ouço alguém dizer:
_ Filho tudo bem?
Acenei com a cabeça, fingi estar entendendo tudo mais no fim das contas estava no sofá, largado e com cara de espanto enquanto Alice certamente estava a sorrir e abraçar seus pais. Mais uma vez tanto para mim quanto para Alice e tantos outros nós voltamos. E assim continuei a viver sabendo que um dia voltaria, que um dia o meu mundo de não se sabe onde nem do quê estaria esperando por mim e o mundo de Alice, o mundo das maravilhas certamente estava a esperar ansiosamente de sua próxima visita.
Ual, que viagem. Adorei a "comparação" entre você e Alice e seu mundo e o dela. E o melhor é que me pareceu uma comparação um tanto desesperada e depressiva. Alice parecia melhor que o Eu do texto. Como se as estórias contadas para as crianças, as fizessem se sentirem impotentes, diante de crianças tão poderosas quanto Alice. Se paramos para pensar, quem somos nós diante de Alice e outras personagens infantis fantásticas. Essas estórias nos encantam, mas representam a nossa derrota. Não podemos ser como eles. Vou deixar uma dica boba: Tome cuidado com os tempos verbais. Você começou o texto com o verbo no pretérito perfeito e de repente, não mais que de repente, estava usando o presente do indicativo. Isso confunde o seu leitor. Me chama para comentar aqui mais vezes. Abração. E me desculpe se não pude interpretar seus texto da forma que deveria ser interpretado, mas é que tenho uma tendência para o drama, rsrsrs
ResponderExcluirObrigado pelas dicas srsrrsrssr as vezes me perco na estória e esqueço como organizar as coisas. Ah! e pode deixar vou te chamar sempre
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