Puxei-a pelo braço e disse?
_ Te quero e quando? Bom agora.
Ela tinha cabelos ruivos olhos azuis, corpo meio magro, mas me atraia, ela era o tipo de garota que fazia de tudo quando estava alta.
_ Nossa boa investida , agora cala a boca e me beija.
Bom passou muito tempo, não tanto, mas um pouco de tempo, uns dois anos.
Eu tenho até que um rosto bonito cabelo liso e preto, carinha de safado e corpo de surfista, assim que me considero hoje.
Beth tinha apenas quinze anos , mais saíra de sua casa pois o pai a pegou usando drogas. Sua vida desde então se tornara difícil , pois ouviu vários (nãos) desde seus trabalhos até na sua própria vida.
Minha garota morava num apartamento caído , antigo com cheiro de velho e eu só aparecia para dois momentos, fazer sexo e pegar o pouco do dinheiro que ela tinha, não fazia isso por simplesmente querer é que eu tinha um sentimento aventureiro, era apenas um adolescente de 17 anos.
Ela se tornara garçonete, pegava ônibus as três da manhã, voltava com um cheiro gordurento e cansativo mas mesmo assim tudo me excitava, a forma como ela me olhava e dizia:
_Você é um safado!
Nesse momento eu pegava uma garrafa de vinho que comprara com o dinheiro das drogas que vendo e tomávamos até o amanhecer, sabia que ela me queria e que ela desejava meu corpo.
Dois anos depois tudo continuava a mesma coisa ela era garçonete , eu um traficante de classe média alta que fugira de casa e continuara junto com Beth, até que um dia cheguei. Um dia de domingo quente e disse:
_Trouxe maconha quer?
_ Não
_ Tudo bem, mas por que está estranha?
_ Cala boca me abraça e me leva ao cinema.
Voltamos a nos entre olhar e vi o rosto dela fazer algo que nunca vira, uma lagrima. Então ela disse:
_Estou grávida.
Apesar de tudo eu simplesmente a abracei e entrei em choque. Sumi por um tempo e ela continuava a ligar.Beth contou para sua mãe e que por sua vez só teve uma reação, deu-lhe um tapa e disse que ela era , Puta, puta fora daqui , puta pegue suas roupas, puta , puta , puta, puta e caiu em choro.
Passado um tempo voltei , não que eu não gostasse dela , só queria saber o que fazer e descobri que nunca sabe-se o que fazer, apenas se faz.
Conversamos, ela me chamava de burro, insensato e sem escrúpulos e eu apenas ficava de cabeça baixa, trinta minutos se passara e abraçamo-nos e beijamos.
Sua mãe lhe visitava tão pouco, mas quando a visitava, visitava rápido e dizia a filha que ela tinha desgraçado sua vida e que o apartamento era um lixo, Beth já não ligava mais so pensava num futuro que se tornara imprevisível.
Foi quando veio a depressão de Beth, cheguei em casa e disse que conseguira um emprego e que não viveríamos como ratos.
Tudo foi tão difícil, trabalhei durante horas e nada se resolvia, pois era um misero salário, conseqüência de uma vida sem estudos. Beth sempre calada me abraçava e dizia que era ela e eu, ela uma garçonete que não ficaria no emprego por estar grávida e eu um traficante de drogas que trocara todo o dinheiro da família por regalias.
Chegamos ao estopim, numa noite bebemos muito ela sem querer ou não tomou vários calmantes, resultado morreu, mas eu não vivi para contar essa história, pois três meses depois tomei um tiro quando voltava do serviço como assistente de escritório.
neein , tu escreve muito. muito bem (:
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